A apropriação do Humor do outro!

...  a apropriação do Humor do outro! São várias as situações cotidianas que podem interromper seus bons momentos e outras situações que podem propiciar a tristeza ou decepção.  Como geralmente é o seu estado de humor? Oscila? Acha que depende só de você estar bem ou mau humorado?
O humor influencia principalmente nas relações e depende dos estímulos externos, ou seja, do meio em que você se encontra. Você pode começar seu dia sentindo-se bem, abrindo a janela com os raios de sol atingindo seu rosto ou com uma chuvinha fina pela qual você recebe bem, então toma um bom café da manhã e sai para suas atividades diárias. J De repente você encontra uma pessoa e oferece o seu “bom dia” e como ela responde? Imagina, nem responde, pois já começa a reclamar do sol, do calor e ainda questiona porque você deu um bom dia se o dia dela não tem nada de bom.L
Sabe aquela “pessoa chata” e irritadiça? E aquela que carrega uma “nuvenzinha cinza” acima da cabeça? É essa que pode fazer mudar o seu dia e seu estado de humor, OU NÃO!
O que....? Você já se viu nessa situação também com essa nuvenzinha cinza em sua cabeça?
Não se preocupe, pois durante um dia o ser humano é capaz de ter muitas oscilações de humor que vão desde uma tristeza até uma boa gargalhada. A questão é como lidar com um humor que não é seu.. você está bem e a outra pessoa não está, você está ranzinza e a outra pessoa está brincalhona... e por aí vai o seu dia.

Bem, nesse caso, se você se deparar com alguém de mau humor, para que você não absorva coisas ruins é preciso estar atento ao seu próprio humor, pois se estiver seguro dele certamente nem irá considerar o que uma pessoa irritada está falando. Ou poderá até ouvir e sentir uma sensação ruim, mas logo passa.
É preciso estar muito bem conectado a si mesmo. O seu humor só será independente do outro quando você conseguir um estágio de vida emocional mais adequado e saudável. Aprenda a adquirir um humor cada vez mais estável, bem definido e seguro. Os próprios hábitos ajudam na qualidade de vida: atividade física, boa alimentação, bons relacionamentos, ter os momentos de lazer, gostar do trabalho que faz, amar e ser amado etc. Até parece a propaganda da margarina, aquela da família feliz, sim eu sei que não será assim 100% ... mas o que importa é a quantidade maior de  60%, 70% ou 80% pelo menos, de disposição e bem estar que consegue deixar permanecer em sua vida.
A história de vida de uma pessoa pode proporcionar traços persistentes de mal humor ou bom humor. Um mal humor (Mal Humor com “l” refere-se a uma doença)  já instaurado e cotidiano, é considerado uma doença e precisa de tratamento psicológico e psiquiátrico.
Assim como o mal humor pode permanecer com mais intensidade na sua vida, não esqueça que o bom humor também pode. Então qual é o tipo de humor que gostaria que estivesse mais presente em sua vida?  Aproprie-se do SEU humor quando o outro não estiver bem sendo possível até ajudá-lo e aproprie-se do humor do outro quando o outro estiver bem. Comunique-se adequadamente com o humor! J

(Claudia Basso)

AMAR e SER AMADO

 .. e por falar em AMOR....
Será que você sabe amar?  Em quais condições o amor deixa de ser amor?
O amor está ligado ao nascimento e quando você era um bebê, havia a necessidade de estabilidade, conforto, segurança e principalmente de proteção. Amar está relacionado com a proteção, uma vez que só pode proteger quando levar em conta a necessidade do outro.

Vários tipos de amor são apresentados: pais que amam a distância; que beijam e abraçam (amorosos); pais que são fóbicos; pais autoritários; pais desorientados etc. E esse é o amor aprendido dentro da tradição cultural familiar.

Quando você cresce e longos anos depois.... você pode ter aprendido a amar, mas não aprendeu a receber amor ou aprendeu a receber amor, mas não sabe amar. E tem mais, pode não ter aprendido nada ou aprendido a amar e ser amado.
Uma relação de amor é aquela em que a estabilidade pode ser refeita, no contato com o mundo e com outras pessoas.
Amar se aprende sendo amado, sendo protegido.

Após um tempo cheio de experiências, passando por desilusões e  frustrações, o amor mostra-se menos provido de prazeres, tornando-se mais calculista e racional. O amor sofre, sim! E a cada dia parece estar mais distante....
É nesse momento que não se acredita mais em relacionamentos duradouros ou não se consegue mais criar um vínculo amoroso com alguém e muito menos consigo mesmo.O que não se imagina é que ele pode ser refeito.

Justamente nesse momento o amor "amadurece" e se você prestar bem atenção ele pode estar mais perto do que você imagina.
Vamos elaborar uma teoria comigo: Você tem várias decepções, não acredita mais em si mesmo e nem no amor e nem quer mais amar por medo de passar outra decepção, certo? É nesse momento que você cria aquela proteção necessária, lembra? Você se protege, distanciando-se do amor. A vida é tão simples que ela acaba ajudando a reforçar o amor naturalmente... com o TEMPO. Cada pessoa tem o seu tempo para elaborar uma perda, uma decepção... e cada um tem seu tempo para ATIVAR o amor. Sim, ativar! Não adianta ficar muito tempo esperando ou vitimizando-se, pois se deixar surgem questões mais desafiadoras como a depressão. Antes que isso aconteça é preciso aprender qual é a hora de esperar o tempo certo das coisas e qual é a hora de ativar o amor e voltar a viver com alegria e proteção.
 Para aprender isso, a auto percepção ajuda .Pergunte-se:  Por quais situações difíceis passou e se foram iguais ou parecidas umas das outras ou não? O que está repetindo? O que pode mudar? Reflita!
(Claudia Basso)